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quinta-feira, 9 de julho de 2015

entre mim e o tempo...


O tempo que me ensinou os primeiros passos,
foi o mesmo que me fez dar os primeiros tombos...
O mesmo tempo que me fez ver um mundo inteiro,
foi o mesmo que me mostrou que esse mundo todo não é só pra mim...

O tempo que me convidou a sentir as melhores sensações,
é o mesmo que sempre as limita a poucas ocasiões...
O tempo que pra mim foi o dos melhores sorrisos, por me ensinar a soltar pipa,
também tirou-os de mim quando percebi que o vento as vezes para de soprar...

O mesmo tempo que na infância me trouxe brilho aos olhos,
é o mesmo que hoje me trás a idade,
a descrença e
olhos opacos...

sábado, 28 de janeiro de 2012

hoje em dia, doi um pouco menos...




Porque um dia, assim do nada nos encontramos
e assim, um dia, por nada nos separamos...

Saudades existem
Vontade de ter feito ou dito mais, também...
Arrependimentos não fazem parte da nossa história.

A distância ajudou as palavras a serem ditas
Os sentimentos ajudaram a distância a ser menos dolorida...

O nosso tempo foi pouco - Não tivemos muito tempo...
Pode ser que era pra ser assim. Não sei...

Me lembro bem quando você foi do nada.. sem avisar..
me deixando sozinha pra chorar...
com os nossos vários bons momentos pra lembrar...

Sabe o dia do violão? fláuta, reco-reco, DNA da cebola?
eu me lembro perfeitamente...

Os papos silenciosos.. haa, essa é uma das coisas que sinto mais falta...
os olhares confidentes... com você eu me sentia 'em casa' de novo..

As vezes, tento conversar com você
mas dizem que os mortos não falam...
Só não entendem que no meu coração você não morreu...

Pra você, o 'eu te amo' que acabei nunca dizendo...
mas com certeza, sei que do meu jeito, desmonstrei!

                                                                         Mary.




domingo, 2 de outubro de 2011

vagas nítidas lembranças.


Costumava-se correr para que funcionassem as brincadeiras...
No tempo de criança tinha muita coisa que não era "val"
                                  Por exemplo: 

- Não é val olhar enquanto esta contando,
- Não é val bater carregada, porque não temos rede,
- Não é val ir pra dentro de casa ou sair da quadra,

                                         ...

No tempo de gente grande tem muita coisa que não é "val"
Mas no tempo de criança,
Respeitava-se, mesmo sem querer, o que não era "val"

No tempo de gente grande, esquece-se o significa "não é val"
E ai, trapaceia-se enquanto conta,
Bate-se carregada mesmo sem rede,
Corre-se pra dentro de casa e sai-se da quadra.

                                         ...

Tudo isso sem o menor medo de sair da brincadeira.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Entre sonhos, demônios soltos.


4 travesseiros dividem meu espaço.
Espaço que sequestra pontos.
pingos de pontos a muito trancados.

Que hoje vazam e se revelam dementes.
Em viscosa e rançosa nódoa negra.
Entre sonhos... .

Nas frestas de onde se prendia.
regia uma regra.
Regra que regia um limite.
O limite das frestas. Nada, nunca saiA

Agora no escuro nesse e desse espaço gotas me assombram
Revogando limites Reivindicando direitos [legítimos]
Caindo a compasso Fazendo-me rezar
Para a hora de deitar (demorar a chegar)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pesadas Palavras

" não me decepciona... não me decepciona... não me decepciona... "


Começa como um simples eco
distante
antigo
que de tão antigo se torna companheiro amigo...

Aquele aperto sufocante
que te atrapalha a respirar,
a pensar, a andar, a começar
ter medo de errar, de cair,
de machucar,
de decepcionar...

Coisas pesadas...

" não me decepciona... não me decepciona... não me decepciona... "


Pesadas coisas...

Apesar do desespero,
da vontade de pedir arrego,
de querer me desmanchar de tanto chorar
e correr pra bem longe estar
quando você,
através do meu baixo eco gritar

" não me decepciona... não me decepciona... não me decepciona... "


Eu sei que vou ficar
e se precisar
aqui estarei pra sempre a escutar
sua voz sussurrar e ecoar... " não me decepciona... não me decepciona... não me decepciona... "

Mas se esperar me ver fraquejar,
por me arranhar parar de lutar,
e nos seus olhos olhar pedindo pra me amparar...

... vai me desculpar,
mas VOU te decepcionar!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Destrui[ndo]r indivíduos

[Dedicado à Angela di Munno]

Traçamos nossos caminhos assim que descobrimos,
mesmo que de modo inocente, nossas preferências,
nossas inclinações. Começamos sem ao menos perceber.

Não existe um momento específico.
Independe da idade, do suporte familiar,
ou de qualquer outro detalhe externo.

Todos sabemos que existir não é lá muito difícil,
porém quando nos damos conta que esses caminhos já existem,
difícil mesmo, é sentir orgulho das formas que eles tomam.

Para existir só basta nascer.
Para viver precisa-se nascer,
mas não basta só existir.

Desenhar os caminhos independe da vontade própria ou alheia.
É como o pulsar constante do músculo cardíaco, não se tem controle.
Mas quando tiramos o direito de alguém de seguir o próprio caminho...


Seria o mesmo que ao longo dos anos, irmos acumulando pequenos ateromas
na parede dos vasos sanguíneos. O coração continua a pulsar, porém 
dia após dia deteriora-se. Destrói-se as fibras musculares irreconstituíveis.

É isso que se faz quando tenta-se impor a alguém, 
ritmo com passos maiores ou menores que o tamanho
e a largura dos caminhos, já desenhados, permitem...

Para matar-se um individuo, um ser humano,
não é necessário enfiar-lhe um punhal no músculo vital.
Seria, até mesmo, muita compaixão e bondade.

A dor das bolhas em carne exposta
de quem calça sapatos menores ou maiores que seus pés 
e ainda por cima é obrigado a seguir 
t  ro p eça  nd  o  e 

                camb
                        alean
                                 do 

por caminhos alheios,
é muito maior e perdura por muito mais tempo que a dor do punhal no músculo vital.


domingo, 26 de junho de 2011

O mundo sem mim..

Laura, after the Crash. The helicopter she was traveling in crashed into an open, dry field and burst info flames, killing three of the six passengers on board, including the pilot. Laura survived, but barely. She was burned, crushed, and near death. She broke 45 bones. She was pulled from the burning wreckage by her hair. To this day, she still cannot walk. While there wasn't a part of her body that was unharmed, her spirit and determination to live a full, happy life remains stronger than ever. This image taken in a lush, green field is meant to signify her rebirth.
(Photo and caption by Judy Starkman).






     





  


Outro dia, fiquei pensando no mundo sem mim.
Há o mundo continuando a fazer o que faz.
E eu não estou lá. Muito estranho. Penso
No caminhão do lixo passando e levando o lixo
E eu não estou lá. Ou o jornal jogado no jardim
E eu não estou lá para pegá-lo. Impossível.
E pior, algum tempo depois de estar morto, vou ser
Verdadeiramente descoberto. E todos aqueles
Que tinham medo de mim ou me odiavam
Vão subitamente me aceitar. Minhas palavras
Vão estar em todos os lugares. Vão se formar
Clubes e sociedades. Será nojento.
Será feito um filme sobre a minha vida.
Me farão muito mais corajoso e talentoso do que
Sou. Muito mais. Será suficiente para fazer
Os deuses vomitarem. A raça humana exagera
Em tudo: seus heróis, seus inimigos, sua importância.

Charles Bukowski

sábado, 4 de junho de 2011

Desprendimentos (1)

 
Eu perdi o meu medo, 
o meu medo da chuva
Pois a chuva voltando pra terra traz coisas do ar...
Apendi o segredo,
o segredo da vida
Vendo as pedras que choram sozinhas no mesmo lugar...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

(argrrr..)







Na minha pele
ainda corre
seu cheiro doce e leve..
ainda sinto você
sussurando baixinho
no meu ouvido..
ainda te quero
e agora muito mais
do que ontem quando nos conhecemos...

por favor, só não confunda com amor!!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Pros meus 18 ~ presente do Eduardo.

Bem, chegou 15 dias depois. Felicidade total!
Muito grata! Fiquei namorando a telinha muito tempo!
Emoldurarei e colocarei em destaque onde possa sempre ve-la...
Muito Obrigada Eduardo! Minha primeira Obra de Arte!

Abraços da extraterrestre!








sábado, 2 de abril de 2011

Quando? Não me lembro.


Once upon a time...
Fui neném, fui criança
fui menina, fui moleca
fui mocinha e já [fui] mulher.

Hoje, ainda com 18 incompletos, olho para trás
E lá está. Rastos dos meus trajetos
Como é possível ter antes dos 18 completos
Caminho com tantos [impuros] dejetos?

Pra fulano ainda eu, criança.
Beltrano, em mim, só vê pujança...
N'alguns olhares só um neném,
Pra muitos, só mais um [in]comum alguém...

Que aconteceu com a criança
menina, moleca
que antes brincava, corria, pulava
E entre soluços [quando caia] de olhos cerrados chorava?

Logo que um pouco cresceu,
Toda in[de]scência perdeu...
E aos quase 18 já chegou

Com ares de quem nunca [caiu e] chorou...

sábado, 26 de março de 2011

Post que mereceu um post (5) [sic]

 

EM ALCÂNTARA

© João Menéres

Nem em todas estas gotas 
cabe o mar que os teus olhos procuram...



Do blog Grifo Planante de João Menéres.
Muito lindo e inspirador... abraços da extraterrestre
pra você, amigo querido!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

| Forças que não devemos tentar controlar |


Tornado e Vulcão
forças da natureza; indomáveis...
estalos no céu estrelado
cacos no chão empoeirado
aquele desejo incontrolável!

Suspiros, gemidos, abraços, beijos
tudo se confunde em junção;
tremores, arrepios, frios na barriga...
deve ser o que acontece quando um tornado se encontra com um vulcão em erupção...

Segurar como?
tentar segurar pra que?
não adianta,
nessas horas o melhor é correr,
se esconder
ou se render

Correndo o tornado te pega...
se rendendo o vulcão te queima
se escondendo...

ah, se esconder...
enquanto ainda se pensa 
sem ver os dois já passaram por cima de você...

deve ser o que acontece quando um tornado se encontra com um vulcão em erupção...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

:/

" - O problema é com você!"
" - Você que é o problema!"
" - Já reparou que você nunca aceita nada?"


O problema sempre está em mim... 
E a cada frase...
É ai que eu meu isolo.
Que ergo mais um muro.
                                 Aumenta um "foda-se" no meu vocabulário.

                            Desfaz pouco a pouco o 
                               irrisório que ainda em mim é imaculado...