Hoje olho as coisas
diferentes de como olhava ontem.
Vejo o mundo mais seco. Mais áspero. Bem mais bonito!
Não que, antes, não fosse assim.
Já era.
Estava presa em páginas inúteis
como num "prefácio" da verdadeira felicidade.
Hoje, vivo o enredo. Cheio de montanhas,
cheio de planícies e cachoeiras e reticências.
eu sinto vergonha
não consigo evitar. Vergonha da fraqueza alheia
Muita
por ver que a maioria passa a vida
na página da "dedicatória".
Mas os tricíclicos estão ai.
Como uma mão invisível que segura essa e amassa as outras...
Soren Kierkegaard (1813-1855)