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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Relances

Curiosidade. Isso. Pura.

De entender o porquê
da infelicidade escondida
Quando o sucesso presente é nítido
E o futuro é evidente...

Ainda me surpreendo com essa arrogância
em pensar que nada foge aos meus olhos...

Tranquilidade. Uma palavra longa demais.
E um sentimento perigoso. Muito.
T-R-A-N-Q-U-I-L-I-D-A-D-E
É o que enxergo nas raríssimas vezes
que olho...

Porque curiosidade é só isso.
Percepções de relances.

É perigoso.
Como um poço coberto por água.
Então, já é tarde demais...

Ainda tenho vergonha. É verdade.
Mas é menor hoje. Como já disse,

Percepções de relances. Nada demais!


quinta-feira, 9 de julho de 2015

Bilhete pro meu Suicídio... (repost)

Goiânia, 13 de Dezembro de 2010


Basta.
Enfim.

Meus sonhos já não mais existem.
O que [sou|era] já me dói, mas não como antes,
aquela dor de quem acredita e se corta
lutando por isso.
A dor agora é de um alguém comum.
De um alguém vencido.
É muito mais vergonha por ter caído de joelhos
aos pés da massificação do que dor.

A vergonha de mim mesma, dói muito mais que a própria dor.
Eu nunca tive vontade de jogar nada pro alto.
O medo da vergonha que cresce e de meu ser toma conta, anestesia meus membros.

Por que?

Não sei porque me mato.
Não sei se por vergonha,
Por medo,
Por dor ou
Se por muito de tudo isso...

Conviver com a dor da vergonha já não me é mais possível...
Não quando me obrigo a olhar no espelho todos os dias...

Por isso e por coisas mais, me mato hoje.
Me matarei amanhã e depois e depois....

Me matei a primeira vez, na verdade,
quando aceitei abster-me de meus valores
para que outros pudessem ratificar os seus.

MEUS VALORES.
Não os que tentaram incutir em mim.


me matei      me mato      me matarei

Gostaria de não ter eu mesma, me traído, me negado.
Fui Judas de mim mesma. Fui Pedro de mim mesma.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

"Meus motivos"

E se um dia
eu me perder nos
motivos

aqueles que
eu tinha para
contiuar escrevendo

Não se preocupe.
Coloca-los-ei na
ordem alfabetica...

E começarei a reescreve-los
um por um, até que eu
já não tenha mais o que dizer.

Porém, ainda assim
escreverei sobre como é
não ter nada a escrever...

domingo, 2 de outubro de 2011

vagas nítidas lembranças.


Costumava-se correr para que funcionassem as brincadeiras...
No tempo de criança tinha muita coisa que não era "val"
                                  Por exemplo: 

- Não é val olhar enquanto esta contando,
- Não é val bater carregada, porque não temos rede,
- Não é val ir pra dentro de casa ou sair da quadra,

                                         ...

No tempo de gente grande tem muita coisa que não é "val"
Mas no tempo de criança,
Respeitava-se, mesmo sem querer, o que não era "val"

No tempo de gente grande, esquece-se o significa "não é val"
E ai, trapaceia-se enquanto conta,
Bate-se carregada mesmo sem rede,
Corre-se pra dentro de casa e sai-se da quadra.

                                         ...

Tudo isso sem o menor medo de sair da brincadeira.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Senhas

Eu não gosto do bom gosto
Eu não gosto de bom senso
Eu não gosto dos bons modos
Não gosto

Eu aguento até rigores
Eu não tenho pena dos traídos
Eu hospedo infratores e banidos
Eu respeito conveniências
Eu não ligo pra conchavos
Eu suporto aparências
Eu não gosto de maus tratos

Eu aguento até os modernos
E seus segundos cadernos
Eu aguento até os caretas
E suas verdades perfeitas

Eu aguento até os estetas
Eu não julgo competência
Eu não ligo pra etiqueta
Eu aplaudo rebeldias
Eu respeito tiranias
E compreendo piedades
Eu não condeno mentiras
Eu não condeno vaidades

Eu gosto dos que têm fome
Dos que morrem de vontade
Dos que secam de desejo
Dos que ardem



                         Adriana Calcanhotto

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Psicologia de um Vencido – Augusto dos Anjos


Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.

Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância…
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.

Já o verme – este operário das ruínas -
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e á vida em geral declara guerra,

Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Destrui[ndo]r indivíduos

[Dedicado à Angela di Munno]

Traçamos nossos caminhos assim que descobrimos,
mesmo que de modo inocente, nossas preferências,
nossas inclinações. Começamos sem ao menos perceber.

Não existe um momento específico.
Independe da idade, do suporte familiar,
ou de qualquer outro detalhe externo.

Todos sabemos que existir não é lá muito difícil,
porém quando nos damos conta que esses caminhos já existem,
difícil mesmo, é sentir orgulho das formas que eles tomam.

Para existir só basta nascer.
Para viver precisa-se nascer,
mas não basta só existir.

Desenhar os caminhos independe da vontade própria ou alheia.
É como o pulsar constante do músculo cardíaco, não se tem controle.
Mas quando tiramos o direito de alguém de seguir o próprio caminho...


Seria o mesmo que ao longo dos anos, irmos acumulando pequenos ateromas
na parede dos vasos sanguíneos. O coração continua a pulsar, porém 
dia após dia deteriora-se. Destrói-se as fibras musculares irreconstituíveis.

É isso que se faz quando tenta-se impor a alguém, 
ritmo com passos maiores ou menores que o tamanho
e a largura dos caminhos, já desenhados, permitem...

Para matar-se um individuo, um ser humano,
não é necessário enfiar-lhe um punhal no músculo vital.
Seria, até mesmo, muita compaixão e bondade.

A dor das bolhas em carne exposta
de quem calça sapatos menores ou maiores que seus pés 
e ainda por cima é obrigado a seguir 
t  ro p eça  nd  o  e 

                camb
                        alean
                                 do 

por caminhos alheios,
é muito maior e perdura por muito mais tempo que a dor do punhal no músculo vital.


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

dos porquês que as flores morrem..

Diziam que era bela.
Belezas dessas que precisam de remendados adornos.
Toda quinta-feira tomava seu remédio.
E passava sorvendo-me os últimos pedaços de infância.
Época que as calçadas eram feitas de verdades eternas.
E os pecados ainda ficavam para os abraços dos cobertores.
Quantas vezes eu amei a novela e a ponte que trazia em seu corpo.
Um dia atravessei a ponte e os lápis perderam as cores.
Nascia a poetisa que não queria nascer, a poetisa meia, a poetisa não.
Bem vindo piso frio, rosto seco que sossega todas as grades.
Bem vindo homem de bem, atalaia das horas sem pressa.
Pro inferno o intelectual! 
Necessito de uma ignorância que me compreenda.
Que me dê o calor de novas cicatrizes.
Enquanto não descobrirem que estou aqui calada á margem da linha.
E que o ponto final só existe na poesia para quem ler.

domingo, 31 de julho de 2011

O passado que sou eu.

As luzes apagam-se
sentidos confundem-se..
 - Será isso ilusão? - talvez não.

Essa musica que cresce
- de quem é? - eu mesma fiz?!
Presa em minha própria mente
já não mais, vivo o presente..

Estive presa no passado
que me ataca, traiçoeiro
estava tão errada...
Com lembranças engasgadas

Que me cercam sem cessar

Enrolei-me comigo mesma
No passado que já fui
E não consigo deixar de ser...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

If todady was your last day..


" My best friend gave me the best advice
He said each day's a gift and not a given right
Leave no stone unturned, leave your fears behind
And try to take the path less traveled by
Like first step you take is the longest stride

If today was your last day
tomorrow was too late
Could you say goodbye to yesterday?
Would you live each moment like your last?
Leave old pictures in the past
Donate every dime you have?
Would you call old friends you never see?
Reminisce old memories
Would you forgive your enemies?
Would you find that one you're dreamin' of?
Swear up and down to God above
That you finally fall in love
If today was your last day "

Excerto da musica, If today was your last day. Nickelback.

domingo, 26 de junho de 2011

Post que mereceu um post (6) [sic]

Que sacada hen meu amigo?!
desenho do meu querido amigo terrestre Eduardo.


FHC maconha, Lula 51, E.P.L. blogs e Dilma mulheres!!!!

O mundo sem mim..

Laura, after the Crash. The helicopter she was traveling in crashed into an open, dry field and burst info flames, killing three of the six passengers on board, including the pilot. Laura survived, but barely. She was burned, crushed, and near death. She broke 45 bones. She was pulled from the burning wreckage by her hair. To this day, she still cannot walk. While there wasn't a part of her body that was unharmed, her spirit and determination to live a full, happy life remains stronger than ever. This image taken in a lush, green field is meant to signify her rebirth.
(Photo and caption by Judy Starkman).






     





  


Outro dia, fiquei pensando no mundo sem mim.
Há o mundo continuando a fazer o que faz.
E eu não estou lá. Muito estranho. Penso
No caminhão do lixo passando e levando o lixo
E eu não estou lá. Ou o jornal jogado no jardim
E eu não estou lá para pegá-lo. Impossível.
E pior, algum tempo depois de estar morto, vou ser
Verdadeiramente descoberto. E todos aqueles
Que tinham medo de mim ou me odiavam
Vão subitamente me aceitar. Minhas palavras
Vão estar em todos os lugares. Vão se formar
Clubes e sociedades. Será nojento.
Será feito um filme sobre a minha vida.
Me farão muito mais corajoso e talentoso do que
Sou. Muito mais. Será suficiente para fazer
Os deuses vomitarem. A raça humana exagera
Em tudo: seus heróis, seus inimigos, sua importância.

Charles Bukowski

terça-feira, 14 de junho de 2011

PSICOPATIA (doença para alguns...)



- Sangue, sangue... quero sangue! A voz dizia...
A cabeça rodava, assim como a pistola na mão suada...
- Não! Chega! Não vou fazer mais isso...
- Isso o que? De novo a voz...
- Não vou mais usar isso...
A voz: - Quer uma faca então?
- Sangue, eu quero sangue...
- Com a faca corte, com a pistola atire... não interessa
- Sangue... não, esqueça!
- Eles não são mais gente... pode acabar com eles...
- São crianças...
- Armadas até os dentes... roubando por aí.
- Não, não quero...
- Você vai fazer o que te digo... se não fizer, o sangue que vou querer é o seu...
- Aquele lá, com a lata de cola... atira nele...
- Não consigo fazer mira...
- Atira porra! (barulho de tiro)
- Legal...
- Peguei no ar... tomou pipoco no ar...
- Isso... sangue... bom garoto!

A voz satisfeita... parou de falar...
Ele então foi pra casa... escondeu a pistola...
Tomou banho e vestiu o terno
Estava na primeira fila do coral da igreja
Tudo bem...
Mas... ele sabe... a voz voltará amanhã...

sábado, 4 de junho de 2011

Desprendimentos (1)

 
Eu perdi o meu medo, 
o meu medo da chuva
Pois a chuva voltando pra terra traz coisas do ar...
Apendi o segredo,
o segredo da vida
Vendo as pedras que choram sozinhas no mesmo lugar...

quinta-feira, 19 de maio de 2011