sábado, 13 de agosto de 2011

Post avulso. (Geração cursinho) [3]

Papeis.. listas... bedéis...
Tudo isso nos persegue
dsd as 7:10

qnt é a inscrição?
qnt é a viagem?
e o $ pro almoço?

o qq tá no edital?
vai dar tmp d vr tud e tal?
e o resumo d literatura
meu Deus q coisa obscura...

marcaram a data do vest.
disseram q cinética n vai dar..
o prof. ñ sabe explicar..
daí a gnt é q vai se estrepar...

ñ faz diferença.. 
p/vest. o negócio é estudar..
e depois rezar..  
pra cair só o q a gnt lembrar...

terça-feira, 9 de agosto de 2011

minha última redação entregada dia 09/08/11

 

Identidade individual X Identidade coletiva
             
                O conceito da palavra 'identidade' vem sendo objeto de estudos e interessa a vários ramos do conhecimento - por exemplo, à sociologia, à filosofia, entre outros. Porém a definição mais conhecida e adotada ao genérico é: Junção das idiossincrasias de seres animados ou inanimados culminando na diferenciação do mesmos, quer diante do grupo das diversidades, ou ante seus semelhantes.
               Em nós, seres humanos, a linha entre o individual e o coletivo é tão tênue que vem se tornando cada vez mais difícil discernir o que é parte de nós, nossa personalidade, e o que vem de influências externas. Fato que se dá pelo constante bombardeio, desde tenra idade, das diversas ideologias, vertentes e formas de comportamentos a serem seguidos. Assim, somos encurralados e levados a pensar que certos valores e atitudes fazem parte do padrão correto a ser adotado.
               Frequentemente deparamo-nos com grupos que por já possuirem valores estabelecidos, somente nos aceitam se nos sujeitarmos em prol de adotar os mandamentos da coletividade. Mesmo que isso signifique a total anulação da nossa individualidade, que é um dos valores fundamentais de todo ser humano, é o que se espera que façamos.
               Acreditar que somente teremos valor perante os grupos estabelecidos se possuirmos determinados bens ou se pensarmos como os demais, não levando em consideração o que somos (ou pensamos) de fato, culmina na negação de nossa personalidade, fazendo-nos marionetes da vontade de outrem. Isso leva-nos à infelicidade e o completo vazio existencial, ou ainda pior: à felicidade aparente, falsa.
                Não somos o que compramos, nem os programas que assistimos. Nossos deuses não são jogadores de futebol ou participantes de reality shows. Somos únicos, pensantes, e como tal, distorcemos a "realidade" em nosso favor. Quem mutila a própria personalidade, tende a pagar o alto preço da ausência de identidade, que nada mais é que a distância de si para esmorecer perante a identidade grupal, sendo tratado como mera engrenagem que gira a vontade alheia.

domingo, 7 de agosto de 2011

Post que mereceu um post (7) [sic]

Eu estava parada no meio do nada. Uma forte luz ofuscava a minha visão. Eu não conseguia abrir os olhos. Tentei caminhar, mas meu corpo não obedecia aos comandos do meu cérebro. Eu estava paralisada. Tentei respirar fundo, mas senti uma dor enorme no peito. A forte luz ainda me incomodava, estava lentamente me acostumando com a claridade. Tapei os olhos com as mãos e tentei abri-los novamente. Eles arderam como fogo. Quando finalmente consegui abri-los, percebi que tinha uma pessoa deitada no chão a alguns metros de mim. Tentei perguntar quem era, mas nem eu mesma pude ouvir minha voz. Respirei fundo e percebi que a dor no meu peito havia desaparecido. Forcei meus pulmões e minha garganta e consegui falar com uma voz baixa e rouca:

- Quem está aí?

Não houve resposta alguma. Tentei caminhar e meu corpo respondeu lentamente. Minhas pernas tremeram quando dei o primeiro passo e por um momento não senti o chão sob meus pés, parecia que eu estava flutuando. Mas o vôo não durou muito tempo. Eu me choquei no chão como uma pedra, me apoiando em minhas mãos e joelhos, sentindo uma dor enorme que parecia querer me rasgar ao meio. Levantei com dificuldade, me esforçando para ficar de pé. Respirei fundo e dei um passo firme. Consegui me manter de pé. Olhei para frente e a pessoa continuava imóvel no chão. Gritei novamente, mas foi em vão. Dei mais um passo à frente, caminhando em sua direção, tentando distinguir sua fisionomia. Ela me parecia familiar. Caminhei lentamente e com muito cuidado.
Quando me aproximei daquele corpo imóvel à minha frente, senti meu estômago embrulhar e minha cabeça girar. Uma angústia terrível se abateu subitamente sobre mim. Eu conhecia aquela pessoa. Minha garganta estava seca. Fiquei paralisada. Meu rosto estava estático com uma expressão indescritível. Meus olhos se encheram de lágrimas. Me aproximei e me inclinei sobre o corpo. Não pude acreditar no que eu estava vendo! Aquela pessoa imóvel, estirada no chão, sem nenhum sinal de vida, tão pálida que chegava a doer os olhos ao olhar para ela, era... eu!