"Com a lâmpada do Sonho desce aflito
E sobe aos mundos mais imponderáveis,
Vai abafando as queixas implacáveis,
Da alma o profundo e soluçado grito.
Ânsias, Desejos, tudo a fogo, escrito
Sente, em redor, nos astros inefáveis.
Cava nas fundas eras insondáveis
O cavador do trágico Infinito.
E quanto mais pelo Infinito cava
mais o Infinito se transforma em lava
E o cavador se perde nas distâncias...
Alto levanta a lâmpada do Sonho.
E como seu vulto pálido e tristonho
Cava os abismos das eternas ânsias! "
Cruz e Souza, Cavador do Infinito
Vlw pela comparação Malu...
Agora sim, acho que tive o discernimento
necessário para enxergar a sua interpretação
de uma ligação entre esse poema e o "falar da mesma coisa"
com relação ao meu (Os Gritos das Verdades Minhas - postado).
Apesar de não possuir a classe e divinidade
que Cruz e Souza possuia (e não conhecer esse poema dele)
acho que dissemos a mesma coisa de maneira diferente...
Ele metafórico, elegante e perfeito em cada palavra.
Encaixando cada verso em perfeita imagem do ser.
Eu, bem clara e direta. Dei-me à preocupação de
fazer com que ignorantes pudessem entender o que afirmei.
No mais, "humildemente" querida, ótima comparação...
(hahahha' tô me achando suuuuperr simbolista... rsrsrsr)