domingo, 16 de agosto de 2015

Das vergonhas alheias

Hoje olho as coisas
diferentes de como olhava ontem.
Vejo o mundo mais seco. Mais áspero. Bem mais bonito!

Não que, antes, não fosse assim.
Já era.

Estava presa em páginas inúteis
como num "prefácio" da verdadeira felicidade.
Hoje, vivo o enredo. Cheio de montanhas,
cheio de planícies e cachoeiras e reticências.

eu sinto vergonha
não consigo evitar.  Vergonha da fraqueza alheia
Muita

por ver que a maioria passa a vida
na página da "dedicatória".

Mas os tricíclicos estão ai.
Como uma mão invisível que segura essa e amassa as outras...















"A mais profunda forma de desespero é escolher ser outro que não si mesmo." Soren Kierkegaard (1813-1855)

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