sábado, 2 de abril de 2011

Quando? Não me lembro.


Once upon a time...
Fui neném, fui criança
fui menina, fui moleca
fui mocinha e já [fui] mulher.

Hoje, ainda com 18 incompletos, olho para trás
E lá está. Rastos dos meus trajetos
Como é possível ter antes dos 18 completos
Caminho com tantos [impuros] dejetos?

Pra fulano ainda eu, criança.
Beltrano, em mim, só vê pujança...
N'alguns olhares só um neném,
Pra muitos, só mais um [in]comum alguém...

Que aconteceu com a criança
menina, moleca
que antes brincava, corria, pulava
E entre soluços [quando caia] de olhos cerrados chorava?

Logo que um pouco cresceu,
Toda in[de]scência perdeu...
E aos quase 18 já chegou

Com ares de quem nunca [caiu e] chorou...

2 comentários:

  1. Mari,
    Isso aqui ficou muito, muito bom. Fazia tempo que não passava por aqui. Fazia tempo que não passava... o tempo parecia não passar, mas vai passando. Até sinal de alívio já se pode antever, bem depois dos 18.
    Bom te reler.
    Beijo grande,

    Ivan Bueno
    blog: Empirismo Vernacular
    www.eng-ivanbueno.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Obrigada Ivan.
    Passo pelo seu blog sempre que posso.
    Não comento pq seus posts estão sempre
    muito acima para um comentário meu...

    Beijos.

    ResponderExcluir

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