...
já existem muitos nós...
nós que já não posso mais desfazer...
Começo a sufocar,
(tem alguém ai? por favor, alguém?)
O desespero que me toma conta não é aquele desespero desesperado
que vem e passa...
É aquele desespero calmo,
que faz questão de me ver começando a sussurrar,
gritar, chorar, definhar, agonizar...
(por favor, só preciso de...)
Por que fui engolir aquilo tudo?
por que não tentei lutar?
me salvar?
Não precisava ser assim
ou talvez... já nem sei...
Sabe aquele sufoco que não sufoca
mais fica te sufocando o tempo todo?
Aquele aperto que não é de verdade
mais destroi até a última gota da alegria
que você não tem mas finge estar sobrando?
Sabe quando engasgas em jejum?
com os próprios pensamentos...
(por favor, me ajuda... não me deixa assim...)
- ... Carpe Diem ...
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Morta em vida...
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Eu e eu mesma...,
Fluxo de consciência,
meu eu escapando...,
o que sempre me custa caro
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Sufocante!!!!
ResponderExcluirBjs
A elegância das palavras, dos poemas, não tem fórmula. Ela pode ser encontrada de variadíssimas formas.
ResponderExcluirO teu poema é exemplo disso... mostra a elegância através de um estilo muito próprio, que é o teu...
Gostei imenso, parabéns pela excelência do teu poema.
Beijos, querida amiga Mariana.
Muito obrigada Nilson...
ResponderExcluirfico muito feliz que tenha gostado
e EXAGERADO quanto à qualidade dos meus textos...
Abraços da extraterrestre!
Não há exageros.
ResponderExcluirPosso estar errado, mas é o que sinto quando te leio.
Beijos.
:)
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