Chorar é fraquejar SIM.
Mas 'somos' humanos, a carne é fraca,
as ideias são fracas, tudo é fraco.
Não existe nada mais degradante que externalizar no derrame de lágrimas¹ que sentimos,
sofremos ou o que quer que seja, mas não somos (mesmo após anos e anos convivendo com isso)
nem capazes nem dignos o bastante para controlar, e o que é pior, não resolver o PRÓPRIO surto momentâneo mantendo a austeridade intacta, a cabeça erguida, os olhos fixos, lúcidos,
impenetráveis e secos.
Já sabemos disso. Não é necessária a
constante lembrança. (Até porquê não esquecemos.)
É para a fixação desse auto-controle, da confirmação da dignidade e austeridade adquiridas
que passamos pela infância; fase em que as lágrimas são permitidas justamente por estarmos começando, aprendendo, vivenciando, nos familiarizando com o externo e o interno (em tese, é claro).
Daí vem o meu gigantesco, visível e gritante asco para com o choro.
A ineficiência, a falta de praticidade e racionalidade dos seres humanos
irrita-me de forma agressiva e QUASE incontrolável.
Ó ser humano, Ó ser lacrimante, Ó ser ignóbil!
¹ (Secreção jorrante da putrefação interna, nosso "calcanhar de Aquiles",
aquilo que [d]eus criou como voz que ecoa: - Está aí a fragilidade, a impotência, a vergonha de serem pensantes, mas não racionais!)
Acho que não é assim com todo mundo, as vezes podemos chorar sem razão aparente, ou apenas de tristeza, não que estejamos aprendendo, começando, vivenciando ou nos familiarizando com o externo e interno..
ResponderExcluirMas gostei muito do post!
Continue assim Mary.
Mas cada os de amor?? kkkk esse é meu assunto =D
hahahah'
ResponderExcluirVc está certíssimo no seu
modo de pensar Abud.
É por isso que me auto-denomino
"extraterrestre" ...
hahaha'
Quando eu tiver mais inclinada
a assuntos amorosos (carnais, óbvio)
escreverei sobre...
bjosss